Nosso reencontro , agora, é em "Evolução em Dois Mundos", obra psicografada por Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, pelo espírito de André Luiz. Mais uma vez convidamos os amigos para o estudo e discussão desta obra magnífica, que publicada em 1958, antecipou em algumas décadas o que a Ciência Moderna dia-a-dia tem ratificado.

Simplesmente fantástico e imperdível!

Daí nosso convite : Vamos conversar sobre Espiritismo ?

INÍCIO DO ESTUDO : 19 de janeiro de 2012.

Queridos amigos !


Ao longo do nosso último estudo, "Ação e Reação", tivemos a oportunidade de desenvolver discussões amplas sobre os mais diversos temas oferecidos de forma didática e às vezes subjetiva, por André Luiz, Druso, Sânzio e Silas. Todas as quintas-feiras, dia de trabalhos intensos, receberam um toque especial à partir destes estudos. Em cada tema desenvolvido, uma " lente de aumento" nos era colocada sobre os assuntos e as palavras reverberavam em nossos íntimos, numa espécie de "deja vu" misturado com um "je n'ai pas vu", que em seguida, após os estudos, já nos trabalhos, cristalizavam-se em "manifestações", numa demonstração inequívoca do sincronismo planejado e da "assistência maior" dos nossos amparadores, orientadores, coordenadores, mentores, como queiramos chamá-los. Amigos espirituais!

O ano passou célere e estamos prestes a iniciar o estudo de mais uma obra magnífica de Chico Xavier e Waldo Vieira.

Parafraseando nosso querido Ronaldo :" leiam André Luiz ; estudem André Luiz !".

Pois bem. Está lançado o nosso novo desafio !

E a característica deste livro é justamente a síntese, o que nos obrigará a alterar o tipo de postagens deste blog que era o resumo e comentário dos capítulos, para a ampliação e aprofundamento a cada tema, a cada capítulo.

E para começarmos, que tal nos prepararmos para este início e lermos algo sobre Física Quântica ?

O artigo "DA FÍSICA QUÂNTICA À ESPIRITUALIDADE", escrito por Gilson Freire e Mauro Ivan Salgado, é parte do livro" Saúde e Espiritualidade" publicado pela Editora Inede em novembro de 2008 e, com a autorização de Gilson Freire, eu o transcrevi. Leiam na íntegra ! Vejam também um depoimento do DR. HERNANI GUIMARÃES ANDRADE, falando sobre física quântica.

Abraços a todos e até lá !

Samir


E.mail : samir@laboratórioibac.com.br

sábado, 26 de julho de 2025

Capítulo 5 - Apresentação dos Desencarnados

 - Que princípios regem a apresentação dos Espíritos desencarnados aos médiuns humanos?


Princípios que regem essa apresentação:

Vibração e sintonia:

A forma como o Espírito se apresenta está diretamente relacionada ao seu padrão vibratório e ao nível evolutivo do médium. A sintonia entre ambos determina a clareza e fidelidade da imagem percebida.

Pensamento como modelador da forma:

No plano espiritual, o pensamento tem força plástica. O Espírito, através do poder mental, modela a própria forma perispiritual, podendo, conscientemente ou não, assumir feições que já teve em encarnações anteriores ou que deseja projetar.

Perispírito como agente intermediário:

O perispírito age como um veículo plástico, que responde ao comando mental do Espírito e às condições do ambiente mediúnico. Ele capta as impressões mentais e pode apresentar aspectos deformados ou embelezados, conforme o estado íntimo do comunicante.

Influência do ambiente e dos médiuns:

As características da manifestação também dependem da ambiência fluídica do local, da preparação dos médiuns, e do grau de pureza moral e mental dos participantes da reunião. Um grupo elevado facilita manifestações mais lúcidas e fiéis.

Auxílio dos benfeitores espirituais:

Em muitas comunicações, especialmente nas que exigem maior clareza ou precisão, os Espíritos superiores auxiliam na modelagem e fixação da forma perispiritual, permitindo que a aparência do comunicante seja ajustada conforme o objetivo da comunicação.

Possibilidades e limitações do médium:

A faculdade mediúnica do vidente, seus centros vitais e seu campo mental determinam o quanto ele é capaz de perceber da forma do Espírito. Um médium mais sensível ou mais treinado poderá captar imagens mais nítidas ou realistas.

Conclusão

A apresentação dos Espíritos desencarnados aos médiuns não ocorre de forma automática nem aleatória. Ela é regida por leis de afinidade vibratória, poder mental, plasticidade do perispírito e condições do ambiente mediúnico, sendo também influenciada pela intervenção dos Espíritos superiores e pelas faculdades dos médiuns envolvidos.


- Como interpretarmos a existência de roupas, calçados e peças protéticas nas entidades desencarnadas se tais petrechos são inanimados, não sendo dirigidos de modo direto pela mente?


No plano espiritual, os objetos como roupas, calçados e até mesmo próteses não são materiais nos moldes da matéria densa terrestre, mas formas plasmadas ou condensadas da substância mental. Esses itens existem porque o Espírito, agindo com o poder de sua mente sobre o fluido espiritual (ou “matéria mental”), exterioriza imagens, formas e necessidades, materializando-as conforme seu grau de evolução, hábitos e desejos.

A mente é criadora e modeladora.
Assim, o desencarnado, mesmo inconscientemente, plasma roupas e utensílios condizentes com seus costumes terrenos. Um Espírito que, em vida, usava determinado vestuário ou prótese, tende a mantê-los pela força da memória e do apego mental, até que reestruture sua consciência espiritual.

Objetos são prolongamentos psíquicos.
Esses petrechos, ainda que inanimados no plano físico, funcionam como “prolongamentos” do pensamento e da personalidade do Espírito no plano extrafísico. Eles expressam o estado íntimo da alma, assim como as roupas terrestres revelam identidade, cultura ou necessidades.

Transformação conforme evolução.
À medida que o Espírito se depura e se liberta dos vínculos materiais, essas criações mentais desaparecem ou se tornam mais sutis, sendo substituídas por manifestações mais elevadas de luz, harmonia e consciência.

Conclusão

A existência de roupas, calçados ou próteses nos desencarnados não representa contradição, mas sim a manifestação do poder mental sobre a matéria sutil. O Espírito, ainda preso a formas e impressões terrenas, plasma seu ambiente e seus acessórios conforme sua bagagem psíquica e seu grau evolutivo.

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