- Como compreenderemos os casos de gestação frustrada quando não há Espírito reencarnante para arquitetar as formas do feto?
O texto explica que, para que a encarnação se efetive, é indispensável a presença de um Espírito reencarnante que atue como molde sutil, organizando os elementos celulares do feto por meio do seu perispírito, em especial com o auxílio do “modelo organizador biológico”.
Quando a concepção ocorre sem a vinculação de um Espírito reencarnante — seja por falta de merecimento ou por circunstâncias espirituais específicas —, o desenvolvimento embrionário inicial pode até ocorrer automaticamente, impulsionado por forças genéticas e fluídicas. Contudo, a ausência do Espírito impossibilita a manutenção e estruturação completa do organismo em formação. O feto, sem um agente espiritual que lhe sirva de guia morfológico e mantenedor energético, entra em processo de reabsorção ou sofre interrupção espontânea, caracterizando os chamados casos de gestação frustrada (como abortos naturais precoces).
Portanto, compreendemos tais ocorrências como experiências educativas para os pais e como reflexos de leis superiores da reencarnação, em que nem toda concepção resulta necessariamente em uma nova vida encarnada. Esses casos também podem estar ligados a resgates cármicos ou planejamentos reencarnatórios mais complexos.
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