- O mal está determinado no conteúdo do nosso destino?
O mal não está determinado de forma impositiva na trajetória espiritual de ninguém. O espírito, ao reencarnar, traz consigo tendências, compromissos cármicos e provas a vencer, mas possui sempre o livre-arbítrio para escolher o bem ou o mal.
O autor espiritual afirma que:
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O mal que eventualmente se manifesta na vida de alguém decorre do uso indevido da liberdade;
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O destino pode conter oportunidades para reparações e aprendizados, mas jamais impõe o mal como obrigação;
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O sofrimento e os desafios que enfrentamos não são castigos, mas meios de reajuste e evolução;
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O ser humano colhe o que planta, mas pode mudar o rumo de sua vida por meio de escolhas conscientes, arrependimento e esforço de renovação moral.
Além disso, o capítulo destaca que a obsessão espiritual pode ser um fator agravante na trajetória do espírito, especialmente quando ele se deixa dominar por ideias infelizes, sentimentos negativos ou práticas nocivas, mas até nesses casos há intervenção de mentores e auxílio espiritual para os que desejam se libertar e progredir.
Portanto:
O mal não está determinado de forma fatalista no destino de ninguém. Ele surge como consequência das próprias escolhas e do uso incorreto do livre-arbítrio. O destino oferece provas, expiações e desafios, mas a maneira de enfrentá-los é sempre responsabilidade do espírito. Temos liberdade para cultivar o bem, corrigir erros passados e construir um futuro melhor.
- Qual a relação percentual de tempo existente entre os estágios que o Espírito de elevação mediana vive como encarnado e desencarnado?
O capítulo aborda como o Espírito, após o desencarne, continua sua evolução em esferas espirituais, dando continuidade ao aprendizado, ao trabalho e ao aperfeiçoamento moral e intelectual. Mostra que a vida no plano espiritual é repleta de oportunidades educativas e regenerativas, sendo uma continuação natural da existência.
Segundo André Luiz, o Espírito de elevação mediana passa cerca de um quarto do tempo como encarnado e três quartos do tempo como desencarnado.
Ou seja, em termos percentuais:
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25% encarnado
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75% desencarnado
Essa proporção demonstra que a vida no plano espiritual é predominante e muito mais longa em relação à curta experiência corpórea, reforçando a ideia de que o corpo físico é apenas um instrumento transitório para aprendizado e provas.
-Poderíamos identificar algum elo da evolução que existe no Plano Espiritual e que é desconhecido na Terra?
Sim.
O capítulo revela que no Plano Espiritual existem complexas formas de organização da sensibilidade, do pensamento e da comunicação, que ainda não são compreendidas pela ciência terrestre, como:
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A estruturação da aparelhagem mediúnica no perispírito, que funciona como uma “antena” construída ao longo das encarnações — algo ainda invisível à medicina e à biologia humanas.
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A existência de órgãos psíquicos sutis no perispírito, como o centro coronário e centro cerebral, que dirigem a comunicação com o plano espiritual, ainda sem equivalente funcional claro na ciência terrena.
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A plasticidade e adaptabilidade do perispírito, que revela um tipo de evolução anatômica e funcional desconhecida na fisiologia terrestre.
Portanto, o elo espiritual da evolução mediúnica e perispiritual é um exemplo claro de processo evolutivo real, embora ainda não detectado pelos instrumentos humanos de pesquisa.]
- Ainda na atualidade os instrutores espirituais intervém na melhoria das formas evolutivas inferiores nas quais o princípio inteligente estagia?
Sim. Os instrutores espirituais continuam intervindo ativamente até os dias atuais no desenvolvimento das formas evolutivas inferiores. Eles acompanham e favorecem o progresso do princípio inteligente, influenciando silenciosamente na evolução das espécies, tanto na estrutura biológica quanto nas experiências necessárias ao despertar da inteligência e da individualidade espiritual.
- Dentre os animais superiores, abaixo do homem, qual é o detentor de mais dilatadas ideias-fragmentos?
O cão e o macaco, o gato e o elefante, o muar e o cavalo , são os detentores de mais dilatadas ideias-fragmentos entre os animais superiores abaixo do homem.
Isso ocorre devido ao longo processo de convivência e interação com os seres humanos, o que possibilita maior assimilação de impressões, memórias e experiências emocionais, consolidando um campo mental mais vasto em comparação com outros animais.
Essas aquisições representam, para o Espírito em evolução, conquistas importantes rumo à aquisição da razão e da individualidade consciente, preparando-o para futuras encarnações humanas.
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