CAPÍTULO 3 - Evolução e corpo espiritual

AS ORIGENS DA VIDA  (clique e assista um vídeo)

Bem amigos, começamos este capítulo colocando um vídeo explicando em detalhes e recursos visuais mais avançados,  o que André Luiz nos conta em nosso livro de estudos.
Vemos em alguns trechos da narrativa o locutor usar a palavra "acaso" e "acidentalmente", que nós tão bem conhecemos pelas explicações dos espíritos à Kardec.  Fica mais lógico quando aceitamos que efeitos inteligentes são provocados por uma causa inteligente e não por mero acaso. De qualquer forma, o vídeo, independentemente do seu conceito filosófico é interessante para fixarmos melhor as imagens e conceitos científicos nele contidos.
Primórdios da vida
Assim, toda complexidade da descrição de André tem uma sequência e um encadeamento lógico, onde ele nos explica  o surgimento do Universo e da vida em  nosso planeta,  à partir de partículas elementares cujo eletrão é uma dessas partículas ( a física hoje conhece e pesquisa diversas  partículas elementares) , com a atuação fundamental das Inteligências Celestes neste processo. Nos mares mornos e viscosos surgem as primeiras sementes da vida nesta verdadeira geléia cósmica. A mônada celeste, o elemento espiritual mais simples, encontra meios de manifestação, em contato com a rede filamentosa do protoplasma ( a base  vital , elementar e primordial das células vegetais e animais) dando início a potencialidade da vida material. Eis aí o elo entre o princípio inteligente e a matéria.
Nascimento do reino vegetal
À partir do surgimento dos vírus, organismos simples,  fundamentalmente parasitas,  e o potencial de inteligência neles contido, é mais uma etapa do determinismo evolutivo do princípio inteligente, manifestado por sua forma de multiplicação por divisão mitótica.
Bactérias de reprodução assexuada, atuando junto aos minerais, foram responsáveis pelo surgimento do reino vegetal ao longo de milhares e milhares de anos.
Formação das algas
Nas algas, onde a clorofila contém um átomo de magnésio , o princípio inteligente ensaia o que será o sangue no reino animal  . Outras algas dotadas de motilidade, movimentam-se espalhando mais e mais vida, vida nova, pelos mares e oceanos primitivos. Surgem as algas verdes , pluricelulares, de reprodução sexuada, em cuja morte e renascimento o princípio inteligente aperfeiçoa e edifica as formas futuras. 
Dos artrópodes aos dromatérios e anfitérios
A mônada inicia aqui a sua viagem de ascenção ao reinos animais de maior complexidade.
Nos artrópodes, animais que possuem exoesqueleto quitinoso a mônada ensaia locomovendo-se sobre patas articuladas com um sangue diferenciado com um átomo de cobre, semelhantemente  à hemoglobina, estrutura fundamental do sangue dos animais superiores responsável pelo transporte de oxigênio e nutrientes para as células   ( o cobre é essencial como coenzima ou catalizador da síntese de hemoglobina ).
Mas, do que falamos até agora?
Cristalizações atômicas e dos minerais. dos vírus e do protoplasma, das bactérias e das amebas, das algas e dos vegetais. Tudo isto ocorreu no que se conhece como período pré-cambriano, período este com cerca de 4 bilhões de anos. Período hostil e de inúmeras experiências que desabrocharam nos 500 milhões de anos seguintes com o surgimento das licopodiáceas ( plantas rasteiras) , fetos, trilobites , foraminíferos, equinodermos, cefalópodes, radiolários. já no período siluriano, época em que todos estes seres foram sofrendo mutações, outros foram extintos, e mais adiante o princípio espiritual esboçou a estrutura esquelética nos espongiários e celenterados.
Os sistemas nervoso e vascular ganharam possibilidades de evolução nos ensaios do princípio espiritual nos crustáceos, nos peixes com estruturas escamosas  e nos peixes de estrutura óssea Nestes começa a modelagem de uma coluna vertebral, ensaio para a entrada entre os vertebrados,       dos labirintodontes, culminando nos lagartos e nas aves primitivas descendentes dos terópodes.  Cumprido o jurássico,  evolui nos primeiros mamíferos descendentes dos répteis teromorfos.
Os primeiros rudimentos de reações psicológicas superiores , aparecem  somando à essas o instinto e a inteligência entre os dromatérios ( ancestral dos mamíferos) e anfitérios (possíveis ancestrais dos marsupiais). 


Faixas inaugurais da Razão


Toda sorte de situações rudes quanto à adaptação e seleção foi imposta à mônada espiritual , agora guindada à experiências físicas em animais superiores. Na era quaternária rinocerotídeos (rinocerontes) , cervídeos (veado, corça, alce) , antilopídeos (gazela, cabrito montês), equídeos (asno, cavalo), canídeos(lobo, coiote, chacal, cachorro), proboscídeos (mamutes e elefantes), antropóides inferiores. Certa  raça destes últimos foi auxiliada espiritualmente e através de protótipos perispirituais adequadamente preparados para o retorno repetido à forma física com as modificações genéticas adequadas , foi preparada  e se transformou  naqueles que viriam a ser os primeiros homens, primitivos ainda, é claro, os  pitecantropóides  
Tantas repetições foram aguçando, por assim dizer, a organização, a reprodução, a memória, a sensibilidade, a percepção, a preservação viabilizando desta forma a inteligência e fazendo os primeiros ensaios da razão.


Elos desconhecidos da evolução


Toda forma física faz o seu ensaio no plano extrafísico, e através das repetições, idas e vindas,  mostra uma evolução evidente mas nem sempre mostra, materialmente falando, todos estes elos de transformação que se processa ora"aqui" ora " lá". Isto, evidentemente,  faz com que a história natural e a biologia através da arqueologia e paleontologia se tornem um jogo de quebra-cabeças onde faltam algumas peças. Estas continuarão a faltar enquanto não enxergarem o homem-espírito como integrante ativo deste roteiro evolutivo, tendo em conta que certos elos são se cunho perispiritual (espiritual).


Evolução no tempo


Todo condicionamento disciplinado, adquirido desde os primórdios, desde os seres unicelulares,  no perispírito ganha experiência e ele mesmo  passa a tecer  os moldes de que necessita para o aperfeiçoamento espíritual e físico.
Evolui, carrega e refina cada vez mais,  no corpo encarnado, os meios de contato com o plano extra-físico.  No cérebro, constrói com o auxílio dos Espiritos Superiores o centro coronário, e à partir dele, os demais centros de força. Condiciona o sistema imunológico e todo sistema nervoso. Adquire a razão e o discernimento, gastando para isso um bilhão e meio de anos.  Há cerca de duzentos mil anos integra-se o homem no modelo de civilização como a conhecemos, trilhando através da sua integração entre o ser espiritual e o psicológico sua marcha em direção à Consciência Cósmica plena.
Aqui a evolução do cérebro humano ao longo das eras. (teoria)


Aqui a teoria do cérebro trino


Colaboração do companheiro Claudinei Silva /Cao

 Fontes bibliográficas


O Períspirito e suas Modelações - Luiz Gonzaga Pinheiro
Wikipédia 
A caminho da Luz - Francisco Cândido Xavier- Emmanuel 

CAPÍTULO 2 - Corpo Espiritual

FALANDO UM POUCO MAIS SOBRE O PERISPÍRITO:


Sinonímia:  Corpo emocional, corpo espiritual, corpo astral, corpo vaporoso, modelo organizador biológico (MOB).  No espiritismo o perispírito engloba todas os demais corpos admitidos em outras
doutrinas espiritualistas.  (Outras sinonímias) 

É  o perispírito a matriz à partir da qual o nosso corpo físico é moldado a cada encarnação.

No mundo espiritual, o perispírito é o nosso veículo de manifestação direta, um tanto quanto modificado nas áreas genésica e gástrica. Nos recém-desencarnados, que habitualmente se utilizavam de uma alimentação mais densa, esta necessidade não cessa de imediato, ficando estes,  dependentes  ainda de uma alimentação  compatível com suas exigências de momento, saciando assim  de forma fluídica a sensação de sofrimento pela fome. Mesmo sem o corpo físico,  suas necessidades de refazimento e manutenção permanecem ligadas psicologicamente ainda ao condicionamento anterior.
Elementos magnéticos,  sucos etéricos de frutas, caldos de essências reconfortantes fazem parte do cardápio dos espíritos empenhados em se desvincular dos hábitos materiais.  Nos postos de socorro espiritual situados em zonas de atmosfera adensada, também este tipo de alimento é utilizado pelos espíritos socorristas, uma vez que a atmosfera local dificulta a  osmose magnética utilizada pelos espíritos mais sutis  para haurir forças.  

Quando encarnado, o perispírito vibra dentro de um contexto próprio do meio físico  e está sujeito  às leis,  influências energéticas e ambientais deste meio, inclusive a gravidade.
Muito embora possa ter contato com a esfera imediatamente superior, mantem-se inserido e ligado à dimensão física.

Nos encarnados,  o cordão de prata, responsável por esta ligação,  permanece jungido ao corpo físico e ao duplo etérico que obedecem aos comandos  mentais superiores.

A vida no corpo físico imita a vida do plano espiritual, mas a liberdade que o perispírito desfruta

nos desencarnados é incomparavelmente maior, tanto na capacidade de locomoção quanto no que 

tange ao relacionamento com outros seres da mesma dimensão.

As sensações próprias do corpo espiritual ficam sensivelmente diminuídas ao terem que passar 

pelo filtro denso do corpo físico do ser encarnado.

Existem ainda diferenças estruturais significativas no psicossoma de encarnados e desencarnados.

No perispírito desdobrado dos encarnados além da falta de brilho,  regiões como as dos chacras esplênico e solar apresentam deformações próprias de energias mais densas que são processadas aí, o que faz com que se possam diferenciar, em perispírito, encarnados e desencarnados.
Semi-material,  pensamento e sentimentos impõem modificações intensas em sua densidade e peso.
O perispírito é um condensador de energias muito poderoso e todo estado consciencial nele está refletido.  Contém em si todas as matrizes do corpo físico, ao longo de todas as experiências reencarnatórias.  A união, arranjo de trilhões de células, formação de tecidos e  orgãos por ele é presidido.
As doenças nele refletidas, em verdade, são imposições de ordem psíquica. Ele, por si mesmo, não adoece mas está sujeito aos desequilíbrios da própria mente. (corpo mental)
Sua estrutura "física" é composta por campos eletromagnéticos e partículas agregadas semelhantemente às substâncias colóides, a serem ainda desvendadas pela ciência da terra, bem como por fótons.


Fontes bibliográficas:
À Caminho da Luz -Francisco Cândido Xavier -Emmanuel
Além da Matéria - Robson Pinheiro-Joseph Gleber
Medicina da Alma - Robson Pinheiro-Joseph Gleber
O Perispírito e suas modelações - Luiz Gonzaga Pinheiro


Centros vitais:   o perispírito,  possui em si mesmo todos os centros vitais, geradores das energias correspondentes no corpo físico.  Esse aprimoramento  é resultante de milênios e milênios de aprendizado, repetições e condicionamentos acumulados, nos diversos setores de evolução anímica.


Centro coronário: sede da mente, assimila estímulos do Plano Superior, orienta a forma, o movimento, a estabilidade, o metabolismo e a vida consciencial encarnada e ou desencarnada.
Supervisiona e estimula os demais centros de força.
Centro frontal      :   Na estrutura física, interligado por estruturas plexiformes,  ajustado contiguamente ao coronário, tem influência fundamental sobre os demais centros à partir do córtex encefálico  Atua na sustentação dos sentidos, sistema glandular endócrino e administra o sistema nervoso como um todo  (centro cerebral : sinonímia).
Centro laríngeo  :  controle da fonação e respiração
Centro cardíaco  :  emotividade e circulação das forças básicas.
Centro esplênico:  sistema hemático,
Centro gástrico  :  digestão e absorção de alimentos densos e menos densos.
Centro genésico :  guiando a modelagem de novas formas entre os homens  e estabelecimento de 
estímulos criadores.

Mais uma vez o Centro Coronário
Não é difícil compreendermos o porque da altíssima importância deste centro de força, responsável
por todos os sistemas a cuja  influência lhe estão subordinados no campo físico, psíquico e somático como já exposto acima.
Além disso, todas influências de ordem espiritual  são aí, se assim podemos nos expressar, sintetizadas, ou ainda, absorvidas e assimiladas pela nossa mente,  difundindo essas energias, sob a forma de sentimentos, por todos os demais centros de força.  que também as assimilam e as transmitem aos tecidos e orgãos adjacentes. 
Daí entendermos que para um bom funcionamento desta "máquina", é imperioso cuidarmos da 
qualidade das energias a serem absorvidas.
Mais adiante veremos em todo este processo a intermediação da epífise.


Estrutura mental das células


André Luiz, ao tecer considerações à respeito da estrutura mental das células, intimamente conectadas com a energia  essencial do Universo, e  cuja  gênese é nada menos que a  própria força do Criador em ação, não estaria se referindo  ao conhecimento que hoje a ciência  abarca à respeito do DNA  ?   
Por ele, ou seja , por meio de sua estruturação, hoje sabemos que todo impérativo de ordem mental tem seu meio de manifestação.                  
Além disso as células movimentam em si mesmas o potencial de auto-manutenção, multiplicação e expansão, condição esta adquirida pelas experiências de repetição ao longo dos milênios. 
Os trabalhos  desenvolvidos com cultura de células e tecidos vivos "in vitro" e o uso terapêutico de células tronco vem demostrando cada vez mais este potencial


Centros vitais e células



É justamente por ação dos centros de força, guiados pela automatismo da alma, que as células atingem   o máximo de diferenciação, cada qual especializando-se  nos mais diversos tecidos e orgãos, 


Células  e suas especializações


Células que absorvem, células secretoras,  células excretoras, células protetoras, células transmissoras, células que filtram, células que defendem, células que transportam,  todas altamente especializadas no que fazem.
Esta capacidade modeladora, adquirida  pelo Espírito, ao longo de milênios e milênios de experiências, desde os primeiros modelos celulares quando a vida ainda ensaiava nos oceanos.
Eis porque é absolutamente coerente a designação do perispírito como  Modelo Organizador Biológico (MOB) .
O meio aquoso onde tudo se originou agora é imitado pelo nosso próprio organismo, fornecendo alimento, oxigênio, água,  meio de excreção, através do plasma sanguíneo e do líquido quo ocupa o espaço entre as células, meio aquoso que permeia  as células,  que se  ligam e estruturam tecidos, orgãos e fluidos como o sangue e a linfa.


Exteriorização dos Centros vitais